quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nota de Solidariedade

O  PT marapanim, através de seu editor vem manifestar solidariedade e desejar pronto restabelecimento de saúde ao atual gestor municipal de Marapanim José Ribamar.

sábado, 16 de julho de 2011

AMAZÔNIA BRASILEIRA E SUA RIQUEZA HÍDRICA

Reserva de água da Amazônia brasileira vale US$ 1,9 quatrilhões

Escondida sob a  floresta amazônica há uma riqueza de nada menos de US$ 1,9 quatrilhões. Esse é o valor estimado para a reserva subterrânea que o país possui do mais básico recurso necessário para a sobrevivência humana: a água. Além disso, a Amazônia tem reservas de petróleo, ferro, alumínio e manganês que valem, juntas, em torno de US$ 12 trilhões. E uma capacidade de sequestrar carbono estimada em US$ 379 bilhões. Isso tudo, claro, se a floresta permanecer de pé. É o que aponta um estudo inédito do coordenador de sustentabilidade ambiental do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Aroudo Mota. Tivemos acesso à pesquisa, que será apresentada pela primeira vez hoje no Seminário da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. De lá, o estudo seguirá para a presidente Dilma Rousseff, que poderá usar os dados para negociações internacionais sobre o valor da biodiversidade brasileira.
A necessidade de se calcular o valor dos serviços ecossistêmicos é uma tecla em que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem batido frequentemente. A instituição possui, desde 2010, um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), liderado por Pavan Sukhdev, que chefia a iniciativa "Economia Verde" do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). E vários países têm estimadas suas riquezas. Mas o Brasil ainda não tinha os cálculos. Por isso, o economista e especialista em sustentabilidade José Aroudo Mota iniciou a pesquisa no Ipea, que recebeu o nome de "Valoração dos Serviços Ecossistêmicos", após um encontro com Pavan Sukhdev, que esteve no Brasil no início do ano:
_ Temos que conhecer o valor das nossas riquezas, até para poder falar de igual para igual em negociações internacionais. O Brasil não conhece a riqueza econômica da floresta. Quando o representante da ONU veio ao Brasil, esteve no Ministério do Meio Ambiente, no Ipea, e comecei a calcular nossas estimativas _ disse José Aroudo.
Segundo o pesquisador, havia estimativas, nas quais ele se baseava, de que a biodiversidade brasileira valia em torno de US$ 4 trilhões. Mas, apenas levando em conta dados do IBGE de que há, na Amazônia ,1.344. 201, 7 quilômetros quadrados de aquíferos porosos (dado de junho de 2011), a riqueza já atinge a casa dos quatrilhões. Trata-se de um potencial econômico que ainda não pode ser medido em sua totalidade. Mas, tendo em vista os dados levantados por Mota, já é possível afirmar que a floresta de pé pode se tornar o principal ativo econômico do país, se for preservado.
Isso vale também para as espécies animais. Sozinha, uma arara azul vale US$ 60 mil no mercado internacional oficial. Um mico leão dourado vale US$ 20 mil, uma jaguatirica, US$ 10 mil (foto). E apenas um grama do veneno retirado da aranha marrom para produzir medicamentos é estimado em US$ 24 mil. Mas, enquanto não se ampliam estratégias de proteção para a biodiversidade, todas essas espécimes são alvo da biopirataria internacional e do tráfico ilegal de animais, que movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano.
_ Os números querem dizer: não derrube a floresta. Isso não é inteligente. Se derrubar, lá se vão alguns quatrilhões de dólares, somando a água, o estoque de carbono e etc. Se não há árvores, a água não fica estocada no subsolo e o carbono não é sequestrado. Perde-se muito a cada espécime retirado sem precaução.
O Razão Social teve acesso aos números, que serão divulgados hoje. O pesquisador trabalhou no cruzamento de dados oficiais de órgãos como IBGE, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Departamento Nacional de Produção Mineral e com valores negociados no mercado internacional de carbono e água por m3. A pesquisa será disponibilizada na íntegra pelo Ipea somente em meados de setembro.

Fonte: Razão Social

quarta-feira, 13 de julho de 2011

EXCELENTE TEMA PARA NOSSA REFLEXÃO NO PT MARAPANIM

Eleições nos Municípios Paraenses 2012: algumas considerações para o debate




Por Márcio Marcos Soares
     João Batista Quaresma


Faltando menos de três semestres para as eleições municipais de 2012 e alguns meses para o plebiscito do sim ou não para o "esquartejamento do Estado do Pará" e sabedores que o pano de fundo é nada mais é que a busca do poder político dessas regiões...

Elencamos algumas observações que consideramos pertinentes nas eleições municipais de 2012. Em relação à divisão ou não do Estado, estamos na espera de dados mais consistentes para posterior postagem sobre o tema.

A Primeira:  a mudança com transformação nas relações vigentes no município

Toda eleição é vista, fundamentalmente, do ponto de vista do pragmatismo do eleitor, da composição do eleitorado, e sua percepção ou não por mudança. Em populações onde o perfil político-econômico-social está associado a componentes "tradicionais" de curral ou feudo eleitoral, ou ainda de não-tradição de partidos mais a esquerda, é preciso entender em cada caso particular esse fenômeno. É preciso criar uma proposta de mudança que consulte as bases e construa uma proposta que seja ao mesmo tempo crível/ realizavel e capaz de alterar as relações vigentes no município.

A Segunda: a comunidade como protagonista do processo

Grandes mudanças numa prefeitura nascem não apenas de grandes projetos ou de ações em grande escala. Existem questões que todo aquele cidadão que fosse prefeito "nem que fosse por um dia" seria capaz de fazê-lo, então existem questões importantes, que podem e devem ser empreendidas, e em muitos casos/situações poderiam ter sido feitas pelos diversos prefeitos que um município teve, mas ninguém teve coragem/ousadia ou a percepção para implementar. E  nada melhor que consultar a comunidade para levantar essas demandas, pois ninguém conhece uma comunidade para fazer isso que a própria .

A Terceira: combinar e ouvir o eleitor

 Um projeto mais progressista e/ou mais à esquerda não pode nascer de um grupo de intelectuais sentados numa mesa de reunião, pois o conhecimento técnico deveria ser a materialização do desejo popular e não o contrário. E dessa aproximação partido-base, nascem vínculos de apoio naturalmente consolidados na responsabilidade compartilhada de um projeto de município construído por todos.

 A Quarta: entendimento da inconstância do eleitorado 

 Por melhores que sejam as intenções de um partido que esteja representado por muitos representantes da sociedade civil organizada, a captação de demandas e desejos apenas dessa parcela, pode ( e não raro) não representar a maioria ou a parcela que decidirá num momento seguinte qual será o rumo do município dali em diante.

A Quinta: a otimização das demandas

E se o grupo for minoria hoje? Como atuar?.A sociedade é complexa, como complexa são suas soluções. Cada grupo/parcela da sociedade demanda ações/reivindica atenção a sua proposta, e não haverá recursos para todas as demandas. Todavia, existem demandas realísticas e que podem e devem ser abraçadas pela candidatura, e que se ligará à população por sua proposta de ouvir a todos, até mesmo a oposição.

A novidade pode ser bem aceita ou não. Será bem aceita se representar os anseios da população antes não ouvida em suas reivindicações, será também da capacidade do candidato ter a empatia da população e também de seu preparo em responder as críticas e pressões por parte da oposição e da população que não o conhece e /ou reconheça.

POSTADO NO EXCELENTE BLOG TERCEIRA VIA

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dilma inaugura teleférico do Alemão



O teleférico deve atender a cerca de três mil pessoas por hora, em média 30 mil por dia. O transporte tem 3,5 quilômetros de extensão e contará com 152 gôndolas. Seis estações foram construídas entre Bonsucesso e Fazendinha, mas inicialmente apenas três entrarão em funcionamento: Bonsucesso, Adeus e Baiana.

Leia aqui:

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ministério da Cultura e Petrobras lançam edital de programas de ação cultural

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Ministério da Cultura (MinC) lançou hoje (5), no Rio de Janeiro, os editais da nona edição do programa “Ação Cultural Petrobras/MinC”. A iniciativa em parceria com a estatal brasileira tem R$ 14,5 milhões para apoiar projetos culturais no país este ano.

De acordo com o planejamento divulgado, o dinheiro vai ser investido em ações previstas em dez projetos definidos pelo ministério voltados a ações de valorização da diversidade cultural brasileira. Deste total, seis são editais, que se caracterizam pela concorrência e, os outros quatro, são projetos que receberão apoios financeiros.

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda explicou que o programa ocupa uma lacuna no universo cultural no país. “Tem projetos que todo mundo quer patrocinar. Mas as parcerias que estabelecemos têm outro recorte. São projetos, como trabalhar com índios, com documentação e museu, que nem sempre atrairiam grandes patrocinadores”.

Entre os editais e projetos estão o EtnoDoc, de apoio à produção de documentários sobre o patrimônio cultural brasileiro, o Prêmio Cultura Indígenas, de estímulo a produções nas diferentes linguagens entre as 200 etnias que existem no país, o Plano de Recuperação do Museu de Belas Artes e o Prêmio Funarte Carequinha, de estímulo ao circo.

A novidade do programa neste ano é o lançamento do primeiro edital “Brasil Criativo – Prêmio de Fomento a Micro-Empreendimentos”. Está previsto R$ 1 milhão para a proposta que pretende identificar e de reconhecer atividades e vocações regionais. Os outros projetos, como o que pretende estimular as expressões afro-brasileiras, já vêm sendo focos permanentes da parceria, com diferenças de desdobramentos nas ações contempladas. “Os projetos que estão dando certo a gente tem que pensar na continuidade”, afirmou a ministra.

A gerente de patrocínios da Petrobras, Eliane Costa, disse que o “fortalecimento de alguns editais” foi uma demanda da estatal. “Estes editais voltados para segmentos menos estruturados precisam de repetição para que consigam estruturar esse arranjo produtivo e para que as pessoas tenham noção de que existe essa alternativa de financiamento”.

Durante o lançamento do programa, Tadzia Maya, coordenadora de um Ponto de Cultura do Rio de Janeiro, levantou cartazes improvisados com dizeres como “Antes de novos editais, que tal pagar as dívidas? MinC, pague o que nos deve já!”. Segundo ela, não houve tempo para que os outros representantes se organizassem, mas garantiu que a reivindicação é ponto de consenso. Tadzia explicou que dois editais, do projeto “Escola Viva” e “Cultura Viva”, sequer começaram a ser pagos e outros dois não estão recebendo continuidade do dinheiro.

O secretário executivo do ministério, Vitor Ortiz, disse que o MinC está com as contas em dia. “Todos os editais que estão em situação de legalidade foram ou estão sendo pagos. Não há nenhum atraso no programa Cultura Viva ou qualquer outro programa do ministério. O que existe é que alguns editais, dos períodos anteriores, tiveram processos imperfeitos”.

Ortiz acrescentou que as imperfeições desses processos ainda podem ser corrigidas e caso as irregularidades não sejam sanadas “teremos que viabilizar esses compromissos de outra forma, mas não existe nenhum calote, não existe dívida não paga. O protesto é válido, ele só não pode ser falso e enganar o público”.

Os Pontos de Cultura fazem parte do programa Cultura Viva, mantido pelo Ministério da Cultura, e reúnem iniciativas e projetos culturais já desenvolvidos por comunidades, grupos e redes de colaboração que recebem investimentos do Ministério da Cultura a partir da aprovação de projetos.



Edição: Rivadavia Severo